Existe a clara tendência do aumento do número de colaboradores em escritórios e ambientes internos, visto que o avanço da tecnologia aliado ao crescimento populacional cria a demanda de processos mais ágeis e eficazes, que geralmente são operados e gerenciados em escritórios, com o auxílio de microcomputadores.
Um fato, porém, passa desapercebido, tanto pelos colaboradores quanto pelos proprietários: o grande risco ocupacional que existe em ambientes internos, principalmente em ambientes climatizados artificialmente.
Em 1998, o ministro Sérgio Motta, foi uma vítima fatal da falta de cuidado com a qualidade do ar interior. O equipamento de ar condicionado de seu gabinete em Brasília possuía colônias de bactérias que lhe foram transmitidas e causaram complicações pulmonares que o levaram à óbito.
Desde então, existe uma maior preocupação com os cuidados com a higienização dos sistemas de refrigeração de ambientes internos. Entretanto, esse não é o único risco existente nesses meios. Por esse motivo, a Lei 13.589, junto à Resolução N° 09, de 16 de janeiro de 2003, preveem ações para o controle e melhoria da qualidade do ar interno artificialmente climatizado.
Existem quatro Normas Técnicas da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que tratam das análises e padrão recomendado da qualidade do ar para cada um dos agentes avaliados:
Norma Técnica 001 – Análise de Bioaerosol em Ambientes Interiores
Tem o objetivo de pesquisar, monitorar e controlar a possível presença, multiplicação e disseminação de colônias de fungos no ambiente interno. A análise deve ser feita semestralmente, por meio de impactador e meio de cultivo determinado pela norma.
Norma Técnica 002 – Análise da Concentração de Dióxido de Carbono em Ambientes Interiores
Tem o objetivo de pesquisar, monitorar e controlar o processo de renovação de ar em ambientes climatizados. A análise deve ser realizada semestralmente, por meio de equipamento de leitura direta.
Norma Técnica 003 – Determinação da Temperatura, Umidade e Velocidade do Ar em Ambientes Interiores
Tem o objetivo de pesquisar, monitorar e controlar o processo de climatização de ar em ambientes climatizados. A análise deve ser feita semestralmente, por meio de equipamentos de leitura que seguem a norma. Deve ser realizada semestralmente.
Norma Técnica 004 – Análise da Concentração de Aerodispersóides em Ambientes Interiores
Tem o objetivo de pesquisar, monitorar e controlar os aerodispersóides totais. É analisada a concentração de poeira total do ambiente, por meio de amostrador descrito pela norma. Deve ser realizado semestralmente.
Os controles previstos pelas Normas Técnicas da ANVISA são básicos para a qualidade do ar que não traga prejuízos a saúde física dos colaboradores, mas não abrangem todos os agentes que podem existir em ambientes internos. Cada local deve ser analisado individualmente por um profissional capacitado, capaz de identificar todos os riscos presentes nele.
Exemplos de condições que afetam a qualidade do ar interior:
A obrigatoriedade do controle do ar interior traz a todos um ambiente mais saudável, diminuindo a incidência de doenças respiratórias e consequente aumento de produtividade e bem estar dos colaboradores.
A Aecho - Avaliações Ambientais possui os profissionais qualificados para a identificação completa dos riscos e a realização das análises necessárias para o correto diagnóstico da situação real. Estamos disponíveis para eventuais questionamentos sobre esse e outros assuntos realacionados à saúde e ao meio ambiente.